Apenas os mais fortes sobrevivem. E não estou a falar da Teoria da Evolução das Espécies, Selecção Natural ou Inteligent Design. Elaborando…
Nascemos supostamente livres num mundo de discriminação, estereótipo, desigualdade, mentira e engano. Somos utilizados como peões, desassociados da nossa humanidade, vistos apenas como um objecto ou mesmo pela representação de alguns números (no trabalho por exemplo, que somos o número que produzimos).
No entanto há mais para ver e fazer nisto a que chamamos vida. Às vezes penso que na realidade isto não é propriamente vida mas sim morte, morremos lentamente sem verdadeiramente fazermos o que nos fará feliz, aquilo que nos dará realização pessoal.
Para vingar numa sociedade motivada pela luta diária por tudo (pois não chega para todos), seja ela a luta por um lugar melhor no metro, ou por ficar uma posição à frente numa fila, corremos, empurramos as outras pessoas para satisfazer o nosso ego. E que ego enorme temos nós. Aliás, o ego será, sem dúvida, um dos maiores problemas da humanidade. O facto de muita gente apenas olhar para o próprio umbigo e nem se aperceber é preocupante pois atinge níveis monstruosos nas pessoas.
Falando a verdade, para conseguirmos sobreviver, ou mesmo apenas manter a nossa sanidade mental, há que ter muita força psicológica, e muita força de viver. Todos os dias somos confrontados com situações que testam os nossos limites de compreensão. Há que saber pôr essas situações de lado e viver apenas o momento. Ora estamos aqui, a seguir estamos ali. É uma questão de não desistir, mesmo quando já o fizemos. É uma questão de sobrevivência dos mais fortes, mas não como no reino animal, em termos físicos, mas sim, em termos mentais. Suportar e aprender com todas as experiências de vida, que o nosso percurso por cá é longo e único e tentar fazê-lo da melhor forma possível. Aviso que é muito mais fácil dizer (ou neste caso escrever) do que fazer. E, como se costuma dizer… “Siga pa bingo!”
FLiP!