sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Keep it real (Vida Madrasta)


Vivemos nesta vida bem madrasta
Sorrimos e sofremos com banda sonora
Não é suficiente aquele que se arrasta
É muito positivismo e sempre a dizer "BORA"!

Tristezas não pagam dívidas
Alguém bem sábio disse outrora
Um caso extremo: os suicidas
Que só querem ver a sua hora.

Aproveitar as coisas simples da vida
E ter um ganda par de colhões
Nunca pensar na coisa garantida
Para evitar as duras desilusões.

Ter as ideias bem frescas no lugar
Não ser todo desprovido de emoções
De vez em quando olhar para o luar
Toda a gente devia ter dois corações.

Aperta o cinto de segurança
Pois a viagem será agitada
Não olhes só para a tua pança
E faz a tua própria estrada.

E qualquer coisa que aconteça
Tira um tempo para nela pensar
E até que a solução apareça
O mais grave dos erros é desesperar!

FLiPX keepin' it real... sometimes
hahahahahahahaha

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Terra das Oportunidades


América, terra das oportunidades.
País enorme, com muita gente, com as maiores diferenças entre ricos e pobres. Rica em recursos naturais e com uma diversidade estupenda de flora e fauna. No entanto, este post não vai falar sobre a Natureza Natural, mas sim da Natureza Artificial Humana. Ora, isto pode parecer contraditório confesso, no entanto a Natureza Humana não é de todo Natural. Ao invés de utilizarmos o nosso poder de raciocínio para o bem geral, usamo-lo para nosso bem e mal dos outros. Logo, é artificial para mim.
Voltando ao assunto original deste post, vou aqui descrever a minha visão, a minha opinião sobre tal país, ao qual não possuo qualquer afinidade.
Desde o sistema monetário do país, que visa a escravidão do povo, através da dívida, ao sistema de saúde que deixará pessoas a morrer na entrada do hospital se não tiverem seguro ou dinheiro para o tratamento, é todo um conjunto de órgãos internos não funcionais. E tal como um corpo humano em que os órgãos não funcionam, irá morrer (em breve espero). O sistema judicial é uma anedota, permitindo várias formas de fugir à justiça (Qual justiça? Onde é que ela anda?), e o sistema educacional é uma comédia, com conteúdos que não são actualizados e o povo americano cresce estúpido e sem grande QI, para não se aperceber do que se passa no país das maravilhas em que vivem. Ultimamente este país, que apenas tem 226 anos de história, está a mexer com o mundo todo, causando guerras com interesses puramente económicos. Foi feita uma lobotomia ao povo generalizado do mundo com a palavra Terrorismo e agora o planeta é o parque de diversões destes senhores. A falar verdade, De Facto, tudo começou com o inicio da independência americana e a criação do Banco Central e todo o sistema de dependência com efeito domino que se criou nessa altura. Hoje em dia, são responsáveis por inúmeras mortes pelo planeta, jogadas secretas, embargos comerciais, etc. São sim, um inimigo poderoso, que preferivelmente se terá como amigo. Mas eu não quero ser amigo dos E.U.A., aliás eu não quero ter nada a ver com tal país. Quando eles pararem com o que estão a fazer, talvez reconsidere. Verifica-se então que o ditado é verdade. A América é a terra das oportunidades, pois tudo é possível.

FLiP

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Here and Now


"O que é mesmo importante
é o "aqui e agora".
Agora é mesmo agora.
Tentamos viver o que está disponível ali, no local.
Não faz sentido pensar que existiu um passado que podíamos ter agora.
Isto é agora.
Este preciso momento.
Nada místico, apenas agora,
muito simples, à nossa frente.
No entanto, desse "agorismo"... surge sempre um sentido de inteligência que estamos constantemente a interagir com a realidade uma a uma.
Ponto a ponto.
Constantemente.
Possuímos na verdade uma fantástica precisão, sempre.
Mas somos ameaçados pelo agora,
Então saltamos para o passado ou futuro.
Dando atenção aos materiais que existem na nossa vida,
vida essa tão rica que levamos,
fazemos constantemente essas escolhas mas nenhuma considerada má ou boa,
Digamos assim,
Tudo o que vivemos,
são experiências incondicionadas.
Não vêm com uma etiqueta que diga "isto é mau", ou "isto é bom".
Nós vivemo-las, mas não lhes prestamos a devida atenção.
Não as consideramos como caminho para algum lado.
Consideramo-las um incómodo.
Esperando que morram.
É esse o problema.
Isso não é confiar bem no "agorismo",
A verdadeira experiência do agora possui muitas coisas poderosas.
Tão poderosas que não conseguimos enfrentá-las.
Assim, temos que pedir emprestado do passado e chamar o futuro."

Zeitgeist [1 > 39]

ŦŁїÞ→ૐ ™

plur!

Gripe do medo


O mundo está doente. Mas apenas mentalmente claro!
Vou deixar aqui o que penso sobre o flagelo da saúde, a tão temida Gripe A H1N1. Ora, já faleceram algumas pessoas, cerca de 700. As notícias enchem a cabeça do espectador ingénuo. Verifico cartazes em locais públicos sobre cuidados a ter com a higiene e com terceiros para precaver uma possível infecção. No entanto, desacredito bastante a situação. Como posso acreditar em algo que pode ser muita coisa? Passo a explicar o meu ponto de vista. Este surto, tão diabolicamente temido, tão nefasto e negativo não poderá ser por exemplo uma estratégia global de lavagem mental? Ora vejamos. A lucrar com a situação, estariam as instituições de saúde, organismos governamentais, os mass-media, e esta ou outra farmacêutica. Quem não me garante aliás, de que não foi uma empresa que produz fármacos a produzir e libertar propositadamente a estirpe para poder fabricar o medicamento e vendê-lo por todo o mundo? A indústria farmacêutica envolve, canaliza, contabiliza e move somas monetárias que só existem no sonho de alguns, mas no bolso de ninguém. Entre outras hipóteses…
Entretanto, o povo vive assustado. Qualquer espirro pode significar o fim da sua frágil existência. Jantamos a ver o noticiário (hipoteticamente pois eu não vejo televisão de todo), e somos bombardeados com números, dados científicos, óbitos, e toda a informação possível sobre o assunto. As pessoas falam sobre isso, ocupam tempo a pensar no mesmo, desviando-se do verdadeiro propósito das suas vidas, seja ele qual for. E quando acabar, independentemente do final (quer morra toda a gente, ou mesmo até ser controlada a situação, ou qualquer outra), outra notícia surgirá, para ocupar a mente das pessoas. Enfrentamos uma gripe sim mas apenas na nossa mente, aliás, somos sujeitos de teste, ratos de laboratório para indivíduos, que estudam a nossa mente e a forma como a usamos. O desejado neste projecto é fazer com que não a usemos. E que sejamos vegetais em frente ao televisor. A cura para esta gripe: Percepção. Não podemos ser ignorantes ao ponto de não sabermos o que é algo que nos pode afectar (pois ninguém é imune), mas temos que saber diferenciar e orientar o nosso comportamento para o nosso bem-estar. E o meu bem-estar dispensa medo (a ferramenta mais usada para controlar massas). O medo consome as pessoas, é um inimigo interior de cada um. Ser desprovido do mesmo é impossível, no entanto podemos encará-lo. E o medo deixa de ser medonho.

FLiP

Survival of the fittest


Apenas os mais fortes sobrevivem. E não estou a falar da Teoria da Evolução das Espécies, Selecção Natural ou Inteligent Design. Elaborando…
Nascemos supostamente livres num mundo de discriminação, estereótipo, desigualdade, mentira e engano. Somos utilizados como peões, desassociados da nossa humanidade, vistos apenas como um objecto ou mesmo pela representação de alguns números (no trabalho por exemplo, que somos o número que produzimos).
No entanto há mais para ver e fazer nisto a que chamamos vida. Às vezes penso que na realidade isto não é propriamente vida mas sim morte, morremos lentamente sem verdadeiramente fazermos o que nos fará feliz, aquilo que nos dará realização pessoal.
Para vingar numa sociedade motivada pela luta diária por tudo (pois não chega para todos), seja ela a luta por um lugar melhor no metro, ou por ficar uma posição à frente numa fila, corremos, empurramos as outras pessoas para satisfazer o nosso ego. E que ego enorme temos nós. Aliás, o ego será, sem dúvida, um dos maiores problemas da humanidade. O facto de muita gente apenas olhar para o próprio umbigo e nem se aperceber é preocupante pois atinge níveis monstruosos nas pessoas.
Falando a verdade, para conseguirmos sobreviver, ou mesmo apenas manter a nossa sanidade mental, há que ter muita força psicológica, e muita força de viver. Todos os dias somos confrontados com situações que testam os nossos limites de compreensão. Há que saber pôr essas situações de lado e viver apenas o momento. Ora estamos aqui, a seguir estamos ali. É uma questão de não desistir, mesmo quando já o fizemos. É uma questão de sobrevivência dos mais fortes, mas não como no reino animal, em termos físicos, mas sim, em termos mentais. Suportar e aprender com todas as experiências de vida, que o nosso percurso por cá é longo e único e tentar fazê-lo da melhor forma possível. Aviso que é muito mais fácil dizer (ou neste caso escrever) do que fazer. E, como se costuma dizer… “Siga pa bingo!”

FLiP!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Micro-Ecossistema Social


Desde o funcionário mais baixo, passando pela equipa de segurança até obviamente, às pessoas com mais "poder", é um mundo, uma pseudo-existência completamente alienada e díspar do mundo real. É esta a única caracterização possível do ambiente de call-center que encontro (originalmente o título seria: O ambiente de Call-Center. Pede-se desculpa ao leitor pelo trocadilho que tornou menos explícito o título do artigo, mas por razões óbvias não pude colocá-lo :) ). Passo a elaborar: Um número elevado de indivíduos, de todas as formas, cores e feitios ( aviso desde já que não sou discriminatório ), obrigados a co-existir de forma pacífica, ou não, é , De-Facto, uma situação social que merece por si só, uma análise. Ora, hipoteticamente falando, se estas pessoas decidissem reinventar-se, alargar a sua rede social (e não me refiro a blogs, hi5's, etc…, mas sim à rede social real ), e ganhar dinheiro ao mesmo tempo, este é o local ideal. No entanto, é um ambiente perigoso com armadilhas de carácter psicológico, e sempre bem "demolhado" em stress. Mais aprofundadamente, os indivíduos que trabalham em tal ambiente profissional deparam-se com variadas situações diariamente, quer por fonte directa ou indirecta, que verdadeiramente testam os limites de personalidade e carácter que definem o comportamento humano. Desde os "grupinhos" que partilham comportamentos ou mesmo gostos ou aptidões similares que automaticamente discriminam os outros, a meras questões de privilegiamento de alguns, questões relacionadas com competência profissional vs posição hierárquica, facilidades e dificuldades, funções mais ou menos exigentes com remunerações idênticas. Há todo um conjunto ou digamos, colecção de situações que podem tornar desconfortável a vida profissional de um indivíduo activo economicamente. Determinadas situações ora de carácter social ou mesmo mental, como depressões, ou simples desentendimentos com o namorado(a),por exemplo, podem também infligir impacto no local, embora sendo elementos externos, têm papel activo na mente e logo são verificáveis exteriormente. A necessidade de ser aceite, a preocupação extrema para que tudo seja perfeito. Dois tipos de indivíduos, escrevendo de uma forma extrema sobre a situação, estão envolvidos neste tipo de emprego: os indivíduos que trabalham e os que não trabalham. O facto de a pessoa ser mais alegre ou mais negativa, de ter problemas ou ser rico e apenas querer estar lá para passar o tempo (raramente verificável ) tem importância nula para efeitos profissionais. Até porque é impossível para um indivíduo, se algo mesmo forte, ora positivo ou negativo suceder, não transparecer minimamente. Terá também, obviamente, aspectos positivos. De entre eles, talvez, na minha simples opinião, um dos mais óbvios seja o desenvolvimento positivo de uma capacidade de argumentação aumentando significantemente a capacidade comunicativa, entre outros. Resumindo e assim trocando por miúdos, pois o texto está a ficar um bocado aborrecido: É só filmes e grupinhos, boatos e intrigas, segredos e gargalhadas. É falta de competência de muitos, muita disparidade de QI, pseudo-condições não cumpridas pela entidade empregadora e até esquemas para que a empresa ou, "bigfish" não tenha qualquer relação com o empregado que pode causar bastantes transtornos apenas por possuir acesso a tanta informação dos mais variados âmbitos e com as mais variadas características. Tento pensar correctamente, de que se fizer o meu trabalho como deve ser e chegar a horas, terei lugar assegurado neste mundo de "trabalho temporário a termo incerto" (confesso que a expressão sempre me trouxe algum conflito interior ), mas o facto é que nem aqui, nada é certo. Podes pura e simplesmente não trabalhar absolutamente nada e ter lugar assegurado na equipa, como podes ser a pessoa mais inteligente e trabalhadora do edifício e seres posto a andar na hora. Ou seja, o absoluto resumo que faço desta situação é que em call-center, a condição que menos conta é o quão bem fazes o teu trabalho.


FLiP@WORK

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Intro

Boa tarde.Este texto serve de elemento introductório e contextual ao blog que criei. Aviso desde já que apenas o criei para poder expor situações do meu dia-a-dia, ideias, pensamentos, imaginações, loucura, etc.Não pretendo ter sequer leitores.Se lerem e ficarem alterados mentalmente, é da vossa responsabilidade.Não sou própriamente a pessoa mais sã que povoa o mundo, mas revelo que também penso, mesmo que por vezes não da forma correcta.Obrigado pelos breves segundos de atenção. Seja inteligente e feche esta página :)
P.L.U.R.